quinta-feira, 13 de agosto de 2009
O BRASIL QUER RASTREAR DUAS CONTAS NO CASO ALSTOM
Objetivo é descobrir quem se beneficiou de eventual pagamento de propina da empresa
Duas contas atribuídas a brasileiros na Suíça foram congeladas por aquele país, que afirma ter provas de que elas receberam da Alstom
MARIO CESAR CARVALHODA REPORTAGEM LOCAL
MARIO CESAR CARVALHODA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil vai pedir ajuda à Suíça para rastrear as movimentações de duas contas atribuídas a brasileiros que receberam recursos da Alstom francesa.O plano é desvendar a teia de relações dessas contas para tentar descobrir quem se beneficiou do eventual pagamento de propina pela multinacional.As contas são atribuídas a Robson Marinho, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), e a Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô, José Jorge Fagali. Ambos negam ser donos das contas.Entre 2000 e 2003, Fagali Neto foi diretor de projetos especiais do Ministério da Educação, cargo para o qual ele diz ter sido indicado pelo então ministro Paulo Renato (PSDB). Em 1994, ocupou a secretaria de Transportes Metropolitanos na gestão Luiz Antonio Fleury.Marinho foi chefe da Casa Civil do governo de Mario Covas, entre 1995 e 1997.As contas foram congeladas pelo Ministério Público da Suíça, que afirma ter provas de que elas receberam recursos da Alstom que teriam sido usados para o pagamento de propina.Na Suíça, diferentemente do que ocorre no Brasil, promotores têm poder de congelar contas desde que apresentem indícios de irregularidade. Na última semana, o Brasil pediu à Suíça que as contas fiquem congeladas para que, caso seja provado que o dinheiro está ligado à corrupção, os recursos possam retornar. O pedido de sequestro foi feito pelos promotores Silvio Marques, Saad Mazloum e Mario Sarrubbo.A Alstom está sob investigação no Brasil, na Suíça e na França. É investigada sob suspeita de ter pago comissões ilegais a políticos para obter contratos para fornecer equipamentos a subestações de energia e trens para o Metrô-SP.Funcionários da Alstom contaram à Justiça de Paris que a empresa pagava a políticos comissão de 7,5% sobre o valor do negócio para ganhar a concorrência. À época dos contratos investigados, de 1998 até 2008, o PSDB governava São Paulo.A conta atribuída a Fagali Neto já teve um saldo de cerca de R$ 20 milhões em valores corrigidos pelo câmbio atual. Até setembro de 2003, recebeu US$ 10.558.069 (R$ 19,4 milhões) e 211 mil (R$ 549,1 milhões), segundo quebra de sigilo do Ministério Público suíço.O dinheiro teria saído de uma conta da Alstom na França e passado por outros bancos antes de chegar à suposta conta de Fagali Neto, aberta no Banque Safdié de Genebra.Hoje, o saldo da conta é de cerca de US$ 7,5 milhões (R$ 13,9 milhões). Uma das dúvidas do promotores é saber qual foi o destino de cerca de R$ 6 milhões da conta de Fagali Neto.A suposta conta de Marinho tem hoje um saldo menor, de cerca de R$ 1 milhão, segundo profissionais que atuam no caso ouvidos pela Folha. Mas ela chegou a quase R$ 2 milhões.
Comentários:
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ENQUANTO ISSO...
PROVAVELMENTE, EM BEVERLY HILLS ...
SENADOR ÁLVARO DIAS VENDEU FAZENDA DE 36 HECTARES POR R$ 5,3 MILHÕES.
Álvaro Dias vendeu fazenda por R$ 5,3 milhões, para apenas 36 hactares
O senador tucano Álvaro Dias, justificou a origem de R$ 6 milhões em aplicações financeiras não declaradas à Justiça Eleitoral, como fruto da venda de uma fazenda de 36 hectares em Maringá, Paraná, por R$ 5,3 milhões. As terras, presente de seu pai, foram vendidas em 2002, segundo o senador.
Essa venda tem o valor astronômico de R$ 350 mil por alqueire. E neste valor, só uma fazenda em Beverly Hills localizada no estado americano da Califórnia
Em 2004, o preço de mercado do alqueire na região de Maringá era R$ 50.000,00. Hoje tem fazendas sendo vendidas a R$ 16.000,00 o alqueire (de pasto).
fonte: http://casagrandeesenzala.blogspot.com/
Val | 08.15.09 - 3:13 am | #
PROVAVELMENTE, EM BEVERLY HILLS ...
SENADOR ÁLVARO DIAS VENDEU FAZENDA DE 36 HECTARES POR R$ 5,3 MILHÕES.
Álvaro Dias vendeu fazenda por R$ 5,3 milhões, para apenas 36 hactares
O senador tucano Álvaro Dias, justificou a origem de R$ 6 milhões em aplicações financeiras não declaradas à Justiça Eleitoral, como fruto da venda de uma fazenda de 36 hectares em Maringá, Paraná, por R$ 5,3 milhões. As terras, presente de seu pai, foram vendidas em 2002, segundo o senador.
Essa venda tem o valor astronômico de R$ 350 mil por alqueire. E neste valor, só uma fazenda em Beverly Hills localizada no estado americano da Califórnia
Em 2004, o preço de mercado do alqueire na região de Maringá era R$ 50.000,00. Hoje tem fazendas sendo vendidas a R$ 16.000,00 o alqueire (de pasto).
fonte: http://casagrandeesenzala.blogspot.com/
Val | 08.15.09 - 3:13 am | #
As contas são atribuídas a Robson Marinho, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), e a Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô, José Jorge Fagali. Ambos negam ser donos das contas.Entre 2000 e 2003, isso é uma vergonha, eles tinham que estar presos.
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