segunda-feira, 24 de novembro de 2008
CASO ALSTOM E OS TUCANOS
MP investiga contratos de quase R$ 1,5 bi da Alstom com governos tucanos
Em valores atualizados, já chega a R$ 1,378 bilhão a soma dos contratos sob investigação do Ministério Público paulista, firmados entre a Alstom e estatais paulistas durante os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, segundo levantamento publicado no fim de semana (domingo, 23.11) pela Folha de S.Paulo.De acordo com o jornal, foram abertos mais 20 inquéritos para apurar essas suspeitas de irregularidades - já havia 29 em andamento - na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Companhia Energética do Estado de São Paulo (CESP), Eletropaulo, SABESP e Companhia do Metrô. A maioria dos novos inquéritos abertos apura contratos na área da CPTM, mas relacionados ao metrô.Multinacional franco-suíça sob investigação judicial desde maio deste ano nos dois países onde tem origem, a Alstom é acusada de pagar nos últimos 14 anos mais de R$ 13 milhões em suborno a políticos do PSDB e a autoridades do governo tucano de São Paulo em troca da obtenção desses contratos com estatais paulistas.Além das apurações pela Justiça na Suíça e na França, relativas ao pagamento dessa propina, a empresa está sob investigação também pelos Ministérios Públicos estadual e federal paulistas e pela Polícia Federal.Serra barra e abafa tudoSó não responde a investigações do Executivo paulista - justamente a área que firmou as dezenas de contratos com ela - porque desde que o escândalo veio à tona, em maio desde ano, o governo José Serra não tomou nenhuma providência nesse sentido.Pelo contrário, faz o que pode para barrar as investigações e abafar as que estão em andamento, impedindo, inclusive, a instauração de CPI na Assembléia Legislativa e o comparecimento de secretários de Estado, seus e de governos tucanos anteriores (Covas e Alckmin), para depor em CPIs já em funcionamento.Apesar de o escândalo ter estourado primeiro na Europa e das investigações da Justiça da França e da Suíça, que inclusive levaram à prisão de um executivo da Alstom, em agosto último - ele confirmou o pagamento do suborno - o governador José Serra não tomou nenhuma providência.Ao contrário, irrita-se quando questionado a respeito e costuma chamar de "kit eleitoreiro do PT" as denúncias de grossa corrupção que envolveriam seu governo e o dos dois antecessores, Alckmin e Covas.
Em valores atualizados, já chega a R$ 1,378 bilhão a soma dos contratos sob investigação do Ministério Público paulista, firmados entre a Alstom e estatais paulistas durante os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, segundo levantamento publicado no fim de semana (domingo, 23.11) pela Folha de S.Paulo.De acordo com o jornal, foram abertos mais 20 inquéritos para apurar essas suspeitas de irregularidades - já havia 29 em andamento - na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Companhia Energética do Estado de São Paulo (CESP), Eletropaulo, SABESP e Companhia do Metrô. A maioria dos novos inquéritos abertos apura contratos na área da CPTM, mas relacionados ao metrô.Multinacional franco-suíça sob investigação judicial desde maio deste ano nos dois países onde tem origem, a Alstom é acusada de pagar nos últimos 14 anos mais de R$ 13 milhões em suborno a políticos do PSDB e a autoridades do governo tucano de São Paulo em troca da obtenção desses contratos com estatais paulistas.Além das apurações pela Justiça na Suíça e na França, relativas ao pagamento dessa propina, a empresa está sob investigação também pelos Ministérios Públicos estadual e federal paulistas e pela Polícia Federal.Serra barra e abafa tudoSó não responde a investigações do Executivo paulista - justamente a área que firmou as dezenas de contratos com ela - porque desde que o escândalo veio à tona, em maio desde ano, o governo José Serra não tomou nenhuma providência nesse sentido.Pelo contrário, faz o que pode para barrar as investigações e abafar as que estão em andamento, impedindo, inclusive, a instauração de CPI na Assembléia Legislativa e o comparecimento de secretários de Estado, seus e de governos tucanos anteriores (Covas e Alckmin), para depor em CPIs já em funcionamento.Apesar de o escândalo ter estourado primeiro na Europa e das investigações da Justiça da França e da Suíça, que inclusive levaram à prisão de um executivo da Alstom, em agosto último - ele confirmou o pagamento do suborno - o governador José Serra não tomou nenhuma providência.Ao contrário, irrita-se quando questionado a respeito e costuma chamar de "kit eleitoreiro do PT" as denúncias de grossa corrupção que envolveriam seu governo e o dos dois antecessores, Alckmin e Covas.
Blog do Zé (www.zedirceu.com.br)
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